Lund engarrafando!
Evandro mostrando tudo ao André, que é mestre-cervejeiro e já trabalhou em várias grandes cervejarias.Marcadores: Bebendo fora, Cerveja e seus afins, Degustação, Tour etílico

Evandro mostrando tudo ao André, que é mestre-cervejeiro e já trabalhou em várias grandes cervejarias.Marcadores: Bebendo fora, Cerveja e seus afins, Degustação, Tour etílico

Marcadores: Cerveja e seus afins, Cervejada, Tour etílico

Sr. Carlito (de Ribeirão Bonito), Cleide, Marcelo e Renildo.Marcadores: Boa companhia, Cerveja e seus afins, Tour etílico

Terça-feira movimentada essa, não?Marcadores: Oktoberfest, Tour etílico

Marcadores: Bebendo fora, Degustação, Tour etílico

Ter uma loja de cervejas às vezes é uma tortura. Ter amigos que gostam de te torturar e de te dizer que lembram de você, mesmo quando estão longe, é que faz tudo valer a pena mesmo assim! Pois bem... Anna e Daniel estão na Europa há exatas duas semanas e ficam passando vontade na gente, contando todas as coisas boas que andam encontrando por lá. Inclusive, tomaram cerveja em um café, como mostra a cerveja acima. Que tortura deliciosa essa! ;)
Começamos pela França onde destacamos dois points para quem quer comprar e conhecer cervejas. A primeira, numa daquelas coincidências que só quem gosta de cerveja acredita, ficava exatamente ao lado do nosso hotel: A Bootlegger (82, rue de l'Ouest - fotos acima e abaixo) que fica um quarteirão e meio da estação Pernety. A loja (cave à bieres) vende de cervejas belgas e com algumas poucas coisas francesas, alemãs, belgas, tchecas. Uma loja tradicional com bons preços, pelo que pudemos constatar mais pra frente.Marcadores: Bebendo fora, Cervejas Belgas, Cervejas Francesas, Tour etílico








Próxima rodada: Avec Les Bons Voeux e Bourgogne des Flandres, espetaculares!


Marcadores: Bebendo fora, Boa companhia, Cervejas Belgas, Tour etílico

Na estrada. O Vinícius contou que ela era uma estradinha estreita até lá (como que uma estrada de fazenda). Esse feno à esquerda na foto, é parte de um caminhão, que estava segurando todo o trânsito. E o relógio correndo! Quase que eles se atrasam...
A fila para a retirada da "mercadoria". O senhor do carro do meio devia ter uns 80 anos e conseguiu levar três engradados — provavelmente cliente antigo (literalmente! hehehehe).
A pilha de garrafas vazias que tem do lado de fora do local de entrega. Não há preocupação em relação a serem exclusivas: uma era diferente da outra — inclusive de outros monastérios trapistas. Reaproveitamento, uma postura ecologicamente correta! ;)
DICAS PARA SERVIR
E você ainda pode visitar o claustro, que os monges lhe receberão! (É preciso perguntar por informações
a respeito no caixa).
O Vinícius bem que tentou pegar dois engradados, mas o padre (que estava entregando) não deixou!
"in loco". Ele disse que o bar é enorme e a cerveja é servida direto da torneira (nada da lenda de só poder tomar uma taça ou algo do gênero. É um bar: toma-se à vontade, pagando por isso, é claro!).
O que mais impressionou foi ele contar que havia muuuitos velhinhos no lugar, na faixa etária de 80 anos. E pior: ao invés de tomar cerveja, eles tomavam chá. Mal sabem eles a inveja que temos da oportunidade que eles têm todos os dias de beber a Westveleteren!Marcadores: Bebendo fora, Cervejas Belgas, Tour etílico

Marcadores: Bebendo fora, Cervejas Alemãs, Tour etílico

Marcadores: Bebendo fora, Tour etílico

Depois do almoço, os cervejeiros fizeram uma horinha por aqui, nos dando o prazer de suas presenças e conversa boa. O Daniel é engenheiro e o Armando, como já foi dito, é designer. O mais legal é que eles são apaixonados tanto em cerveja, quanto em fazer cerveja quanto por suas próprias profissões — o que demonstra que pode-se sempre trabalhar com prazer, quando se faz só o que se gosta! E pra abrir a tarde, eles tomaram uma Fuller's India Pale Ale.
Degustação com queijo azul de Minas — que esses mineiros não conheciam! ihihihihiMarcadores: Boa companhia, Stammtisch, Tour etílico

Marcadores: Bebendo aqui, Bebendo fora, Boa companhia, Degustação, Tour etílico

Ingredientes - Para entender o que torna a Guinness uma cerveja especial, você tem que começar com os ingredientes crus. Água, cevada, lúpulo e levedura: quatro ingredientes naturais, cuidadosamente selecionados para garantir que são de alta qualidade. Cada ingrediente é especial por si só, mas quando misturados de acordo com a nossa receita secreta, o resultado é simplesmente extraordinário.
Cevada - 100.000 toneladas de cevada irlandesa que crescem a cada ano são usadas para produzir a Guinness. A cervejaria Guinness emprega um dedicado comprador de cevada, cuja função é acompanhar a colheita e selecionar a melhor cevada para produzir a Guinness.
Lúpulo (o ingrediente favorito da Carol!) - Compradores no St James's Gate procuram o lúpulo da mais alta qualidade que vem da Austrália, Alemanha, EUA, Nova Zelândia e Reino Unido. O lúpulo dá amargor e aroma à Guinness.
Água - Os oito milhões de litros de água que correm para a cervejaria da Guinness todos os dias vêm das Montanhas Wicklow, perto de Dublin. A pureza e suavidade da água foram fatores importantes na escolha do St. James's Gate como lugar para construir a cervejaria - e continuam a ser fatores importantes para a criação do sabor único da cerveja Guinness.
O quinto ingrediente - Arthur Guinness não inventou o estilo stout mas muitos diriam que ele o aperfeiçoou. Todas as stouts são produzidas com os mesmos ingredientes básicos de cevada, fermento, lúpulo e água. Mas a essência da cerveja Guinness, o segredo que a distingue das outras cervejas, é no fazer a cerveja. E por isso, nós podemos agradecer a Arthur Guinness - nosso mestre cervejeiro original.
“Somos fabricantes de cerveja e sempre fomos, e na nossa cerveja buscamos e temos procurado aliar as tradições e a produção artesanal do passado com o melhor que a ciência tem para nos ensinar.”
Torrefação
Cerca de 15 mil toneladas de cevada são torradas todo ano no St. James's Gate.
Um pouco da cevada é colocado em grandes fornos cilíndricos e é torrado a 230ºC durante um período de cerca de duas horas e meia. Só nos cinco ou dez minutos finais é que a cor muda de dourado pálida para um rico castanho escuro. Para verificar se a torrefação está pronta, ela é analisada de tempos em tempos: uma amostra é retirada do forno, cortada, e um olho clínico determina se ela atingiu exatamente a cor requerida.
Depois de assar, a cevada é dosada com 300 litros de água e arrefecida a 135ºC. A cevada torrada é então enviada para armazenamento.
Trituração
Os grãos das cevadas maltada, não maltada e torrada têm de ser quebrados antes de serem adicionadas à água.
A cevada é enviada a partir dos silos de armazenagem até os moinhos na cervejaria. Ela é triturada através de uma série de cilindros, libertando o amido (fécula). Depois que o grão foi quebrado, é chamado de "grist" e é recolhido em um caixa, a "grist case". O grão quebrado agora está pronto para a mistura com água.
Mistura
A produção da cerveja realmente começa quando o grão já quebrado é misturado com o líquido (água), cozinhado e em seguida peneirado.
O "grist" passa pelo moedor. Assim que ele atravessa as lâminas rotativas, é misturado com água quente. A mistura resultante, que se parece muito com uma papa, é agitada de novo e de novo, antes de cair na kieve. "Kieve" é uma palavra de Dublin para a peça da máquina, que é conhecida como um mexedor (uma grande colher no tacho). O kieve age como uma peneira gigante. Uma grelha segura o bagaço, que depois é vendido como alimento para animais, e permite que o líquido possa fluir através dele. Deste ponto em diante esse líquido é conhecido como mosto ("wort").
Durante a mistura, o processo que começou quando a cevada foi maltada é concluído. Os amidos são transformados em açúcares naturalmente fermentáveis. O mosto contém todos os nutrientes e açúcares a partir da cevada.
Fervura
O mosto passa por um grande caldeirão para a próxima etapa do processo de fabrico: fervura.
Esta parte do processo é toda sobre o sabor - é aqui o lúpulo é acrescentado. A mistura é fervida a 100 oC durante 70 minutos para extrair o máximo do sabor possível. O mosto é então deixada para estabelecer-se. Em seguida, é removido (esvaziado da chaleira) e passa por um resfriador. O mosto agora está pronto para a fermentação.
Fermentação
A fermentação é um passo muito importante no processo quando o mosto é transformado em cerveja.
A levedura é colocada diretamente no mosto, que é recolhido, em seguida, em uma grande panela de fermentação. Leveduras microscópicas se alimentam do açúcar do mosto e produzem álcool e dióxido de carbono. Este frenesi de alimentação dura dois dias. Quando a fermentação acaba, o líquido é resfriado. As leveduras bóiam na superfície do líquido e são separadas da cerveja. A levedura transforma o mosto em cerveja. No entanto, ela ainda tem aque maturar, de forma que ainda não é a Guinness como a conhecemos.
Maturação
A cerveja é enviado a um tanque de maturação onde o sabor característico da Guinness se desenvolve.
A cerveja é clarificada, filtrando os sólidos remanescentes, tais como a levedura. Agora conhecida como uma "cerveja brilhante", ela é cuidadosamente misturada e repetidamente testada para certificar-se de que cada gota atinge a mesma alta qualidade. Uma vez misturada e aprovada, a cerveja é oficialmente uma Guinness. Ele agora está pronto para ser engarrafada e - mais importante - para ser tomada.
O tempo que a cerveja passa no tanque de maturação é tão importante quanto qualquer outra parte do processo de nove dias. A Guinness Stout é uma obra de arte e como qualquer obra de arte, a sua criação não pode ser apressada.
E então, ele caminhou por todo o recinto, esperando a Carol tirar todas as fotos...
E foi recompensado:
Os irmãos Alexandre e Carol e suas Guinness tiradas na hora: valeu, Carol!Marcadores: Cervejas Irlandesas, Degustação, Tour etílico