23/03/10

Lund engarrafando!

Em pleno Dia de São Patrício (bom sinal, por sinal!), o pessoal que estava aqui no Biergarten pôde ir até a Lund para ver as primeiras garrafas da cervejaria. Passe vontade, por enquanto:

Vivi e as garrafas.

Olha que lindo!

Evandro mostrando tudo ao André, que é mestre-cervejeiro e já trabalhou em várias grandes cervejarias.

Imagine se Paulão e Vessecchi perdem as oportunidades de acompanhar de perto! ;)

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01/03/10

Cobertura da inauguração do Bar Brejas como sede da ACervA Paulista

Pois é! A gente foi lá pra Campinas prestigiar o pessoal! Agora, a ACervA Paulista tem o Bar Brejas como sua sede oficial e vai ser lá que o pessoal vai conseguir fazer encontros, cursos, e claro, cerveja!

Foi muito bom ver a empolgação de todo mundo, beber ótimas cervejas caseiras, conhecer o Bar Brejas. Realmente, o pessoal não está pra brincadeira! Veja só:



Parabéns, cervejeiros paulistas! A tendência é só melhorar! :D

Obrigada pelo carinho de todos ao nos receber também! (Desse jeito a gente fica mal acostumado! heheheh)

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21/01/10

Visita de longe!

Sr. Carlito (de Ribeirão Bonito), Cleide, Marcelo e Renildo.

Na segunda-feira recebemos a visita de um cervejeiro caseiro de Florianópolis. Renildo e sua mulher, Cleide, vêm subindo e visitando lugares relacionados a cerveja. Em Curitiba, o Daniel Wolf, o Mestre-Cervejeiro.com, indicou o Biergarten pra eles — obrigada, Daniel! ;)

Hospedados em Ribeirão Bonito por alguns dias, na casa do Sr. Carlito, eles vieram a Ribeirão Preto só pra nos conhecer. Em breve esperamos ter notícias da Faixa Preta, a cerveja de Renildo e alguns exemplares pra degustação! ;)

Detalhe: deu pra entender o nome da cerveja? Olha o tamanho do homem! Ele é faixa preta no judô!

Gente muito simpática, gente que gosta de cerveja!
Sejam sempre muito benvindos! ;)

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04/11/09

Pé na estrada, em busca de boas cervejas

Terça-feira passada (27/10), com a companhia do Gustavo e do Luis, tiramos o dia para visitar as cervejarias Bamberg e Cevada Pura. Inclusive, fomos preparados com nossos barris para trazer um pouco do líquido delicioso que essas duas cervejarias fazem.

Na Bamberg, em Votorantim, nossa primeira parada, pudemos conhecer a fábrica com a Janaína. Parte dela estava desmontada porque no dia seguinte eles receberiam uma nova engarrafadora e estavam preparados para recebê-la. A Janaína pôde nos explicar o processo e ainda nos serviu algumas Bambergs, direto do tanque, para degustação. De lá, troxemos 50 litros de Bamberg Rauchbier, para a nossa Oktoberfest. Olha as fotos:



Em seguida, próxima parada: Cevada Pura! Já estivemos lá, a caminho da Brasil Brau, quando o Alexandre nos explicou todo o processo. Chegamos em hora de muito trabalho: o próprio Alexandre estava engarrafando a cerveja! E essa é uma grande novidade: Piracicaba já tem Cevada Pura engarrafada! O Biergarten espera ter em breve também!! Pra matar um pouco da curiosidade:


Depois de muita conversa e de muita cerveja (ai, como a weiss é boa!), pegamos o caminho da volta, abastecidos com um barril de 50 litros de Cevada Pura Pilsen — tudo para nossa Oktoberfest!

Chegamos de volta à "lujinha" já bem tarde e ainda tivemos a companhia do Evandro para mais uma cervejinha:

Terça-feira movimentada essa, não?
E deliciosa, é claro! ;)

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26/10/09

Direto do Flickr oficial da Oktoberfest!

Philip, Osmar e Paulo.

O pessoal da AcervA Paulista encontrou a foto destes meninos no Flickr e mandou pra lista!

Hahahahaha! Não dava pra deixar de publicar esses alemães tão fofos... ;)

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24/09/09

A busca por boas cervejas em Paris

Ter uma loja de cervejas às vezes é uma tortura. Ter amigos que gostam de te torturar e de te dizer que lembram de você, mesmo quando estão longe, é que faz tudo valer a pena mesmo assim! Pois bem... Anna e Daniel estão na Europa há exatas duas semanas e ficam passando vontade na gente, contando todas as coisas boas que andam encontrando por lá. Inclusive, tomaram cerveja em um café, como mostra a cerveja acima. Que tortura deliciosa essa! ;)

Vejamos
o email do casal jornalista, recebido ontem:

"Demoramos um pouco para dar notícias mas, inspirados neste momento por uma Deus e por duas St. Bernardus (Prior 6 e 8), vamos contar nossas experiências cervejeiras na França.
Começamos pela França onde destacamos dois points para quem quer comprar e conhecer cervejas. A primeira, numa daquelas coincidências que só quem gosta de cerveja acredita, ficava exatamente ao lado do nosso hotel: A Bootlegger (82, rue de l'Ouest - fotos acima e abaixo) que fica um quarteirão e meio da estação Pernety. A loja (cave à bieres) vende de cervejas belgas e com algumas poucas coisas francesas, alemãs, belgas, tchecas. Uma loja tradicional com bons preços, pelo que pudemos constatar mais pra frente.

O casal chamou a loja de "Biergarten de Paris", fazendo uma alusão à nossa "lujinha"!

As cervejas que Ana e Daniel compraram no supermercado Dia. A Blanche de Quenast é marca própria!

Mas como estávamos com passagem comprada para Bruxelas, as aquisições ali foram apenas para consumo no quarto do hotel. Entre um museu e um "bar à bieres" e outro, fomos procurar as cervejas francesas. Encontramos dezenas delas na Terres de Bières, uma loja no Marche St. Quaint, um mercado público cerca de duas quadras da Gare de l'Est.

A vizinhança não é muito bonita para quem está acostumado com a bela Paris, mas a simpatia do proprietário Jean Pierre, a excentricidade do mercado e a quantidade de cervejas francesas, além das tradicionais Saisons valem o passeio.
Como lá é apenas uma loja, tivemos que comprar uma La Blond D'Esqualbecq gelada e beber no gargalo do lado de fora da loja, porém dentro do mercado.

A experiência singular prejudicou o aroma, é verdade. Mas pudemos notar o excelente sabor da Ale, agradavelmente cítrico e lupulado. Os 750 ml com 6,5% de álcool foram suficientes para encerrarmos a fatura em apenas uma tacada. Antes, é claro, compramos um segundo estilo da D'Esqualbecq que, caso sobreviva à viagem de volta, vamos degustar com o Conselho de Segunda.
Estamos aqui na Bélgica, já com algumas aquisições de lúpulos e fermentos e outros equipamentos afins, mas estes ficam para um próximo e-mail."

Ai, que sede de "maiores informações"!

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14/08/09

Pra morrermos de inveja

Nossas grandes amigas Kika e Carol se encontraram na Europa, no último fim de semana para uma viagem à Antuérpia - Bélgica. Elas foram intimadas a se tornarem nossas correspondentes etílicas e fizeram bonito, contando sobre a visita ao Kulminator, um pub de vintages, indicado na última edição da Revista Beer Life. Fizeram tão bonito que não vou mexer numa vírgula do que elas nos escreveram. Veja só que invejável:


"Impressões da Antuérpia — Dica da Gabi: KULMINATOR

Primeiras impressões: cheiro de mofo, pó pra todo lado, teias de aranha, música clássica, Buda, filtro de água ultramoderno, velas de igreja, cuco que toca a cada meia hora, altar do “Arnoldo”, que morreu de cirrose felina.


Às 20:37 adentramos o bar mais bizarro em que já estivemos. O único bar de uma rua deserta, que por fora parecia estar abandonado... Mas enfim, tudo pela ciência, tudo pela cerveja. Sentamos no balcão e acho que demoramos mais de uma hora para perceber o que realmente acontecia por ali: muita informação, muita cerveja, clientes diversos, tanto nativos apreciadores de cerveja quanto turistas.



Resolvemos nos concentrar no menu e degustar todas as 9 cervejas de “tap”. Começamos com uma La Chouffe e uma Bush; a primeira, uma velha conhecida e a segunda, uma cerveja doce. Depois da terceira golada percebemos a presença do Arnoldo ao nosso lado. Um altar com 3 fotos do gato tipo Garfield que deveria ter sido o mascote do casal, todas elas entre garrafas de cervejas.



A degustação da primeira cerveja foi acompanhada de uma minuciosa observação da riqueza de detalhes do local: ao lado do Arnoldo uma estátua de Buda, um filtro de água (???), uma guirlanda de tampinhas, um abajur de copo de cerveja, um catálogo de cervejas que mais parecia uma bíblia, salsichas defumadas penduradas — tudo recheado de muito pó, mofo e teia de aranha. Cada olhada, um detalhe. Poderíamos passar horas admirando o bar e sempre descobriríamos algo novo!



Os donos, Dirk e Leen (o cientista maluco e a escrava Isaura), pareciam saídos dos quadrinhos. Ele, com seus cabelos brancos até o ombro, mais parecia um cliente do que o dono do bar. E ela, a nossa querida beer expert, suava a camisa e não perdia a simpatia. A vovó trabalhava sozinha enquanto ele só bebia e aproveitava. Na estante de cervejas descobrimos o mote do bar, que possivelmente foi criado por ele: “que Deus mantenha a minha saúde e a força de trabalho da minha mulher”.


Já sentadas na mesa, continuamos com uma Quadrupel Trappist (La Trappe) e uma Hopsinjoor. Ótima rodada! Foi aí que descobrimos artigos de jornal plastificados sobre o Kulminator, seus donos e sua famosa adega. Os donos começaram em 1974 com um bar chamado Bodega, que pelo seu sucesso, começou a ficar pequeno demais. Em 1979 surgiu o Kulminator, que é reconhecido pela sua variedade de cervejas, em especial as VINTAGES. Dirk é mundialmente conhecido como um arqueólogo de cervejas. A paixão desse casal por cerveja nos lembrou os nossos queridos Gabi e Marcelo: fizeram do seu hobby a sua profissão e posteriormente a sua obsessão.


Próxima rodada: Avec Les Bons Voeux e Bourgogne des Flandres, espetaculares!


Saideira — Para a saideira queríamos algo especial, inusitado. A Leen nos recomendou uma VINTAGE: Bosaardbei Tripel 8%, de 1996. Acompanhamos a “colheita” da nossa saideira, vinda diretamente da adega climatizada (obs: garrafa empoeirada).


O aroma inicial era um pouco enjoativo, mas o gosto final predominante é indescritível e duradouro. Só experimentando pra saber. É uma cerveja feita com morangos silvestres, fermentada na garrafa e como todo o açúcar já foi todo fermentado, ela não é doce.



Foi uma experiência incrível! Com certeza não foi a última vez que estivemos lá. Valeu pela dica Gabi! A próxima vez será com você!


Beijos
Carol e Kika.
"

(clique nas imagens para ampliar)

Precisa dizer mais alguma coisa?
Obrigada, meninas!
Amo vocês! ;) E da próxima vez, vamos junto!!!

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11/08/09

A compra da Westveleteren

Lembra que a gente recebeu um email do Vinícius, direto da Bélgica, com as fotos das cervejas que ele estava degustando?

Então...
Semana passada recebemos essas fotos dele. Ele foi até o monastério para comprar a "impronunciável". Tudo muito organizado: a Sofie, belga da gema, ficou em cima do site dos monges para conseguir agendar um horário para a compra. Sim: hora marcada! E isso depois de ficar insistentemente apertando redial no telefone, até conseguir que não desse ocupado.

E lá foram eles, no dia 4 de agosto, com hora marcada de recebimento de um engradado com 24 garrafas de Westverleteren 12 — nada além de UM engradado, na abadia St Sixtus de Westvleteren (Flandres). Esse horário e dia, inclusive, era somente para a retirada da 12. Se fosse para comprar a 10, por exemplo, seria outro dia. Detalhe: você só pode comprar uma vez por ano (eles anotam seu nome e a placa do carro).

A gente se emocionou com as fotos (de alguma forma, acompanhamos, né!?)
:

Na estrada. O Vinícius contou que ela era uma estradinha estreita até lá (como que uma estrada de fazenda). Esse feno à esquerda na foto, é parte de um caminhão, que estava segurando todo o trânsito. E o relógio correndo! Quase que eles se atrasam...

A fila para a retirada da "mercadoria". O senhor do carro do meio devia ter uns 80 anos e conseguiu levar três engradados — provavelmente cliente antigo (literalmente! hehehehe).

A pilha de garrafas vazias que tem do lado de fora do local de entrega. Não há preocupação em relação a serem exclusivas: uma era diferente da outra — inclusive de outros monastérios trapistas. Reaproveitamento, uma postura ecologicamente correta! ;)

O felizardo Vinícius, enquanto esperava pelas suas garrafas.


Nas placas, os dizeres:



Deslize na fila, deixe seu leegoed (alguém sabe o que seria isso? Provavelmente "engradado") no carro até chegar a sua vez.

Se você simplificar o nosso trabalho, obrigado.




DICAS PARA SERVIR
1) deixar descansar pelo menos 8 dias
2) nossa cerveja melhora com a idade
3) os primeiros dois números da tampinha se referem à data do envase
4) servir a cerveja com cuidado, em copos em formato de cálice sem gordura e sempre deixar um fundinho na garrafa
5) servir entre 12ºC e 16
ºC

COMO CONSERVAR NOSSA CERVEJA
1) Conservar no escuro em temperatura entre 10
ºC e 18ºC
2) Nunca conservar em geladeira
3) Conservar na posição vertical


E você ainda pode visitar o claustro, que os monges lhe receberão! (É preciso perguntar por informações a respeito no caixa).

A caixa com 6 taças custa 16,50 euros! E depois, o Vinícius nos contou que cada garrafa custa 1,50 euros: de graça!


Ainda na fila: Sofie (grávida!) e seu pai.
O Vinícius bem que tentou pegar dois engradados, mas o padre (que estava entregando) não deixou!

A abadia fica numa área verde e eles estavam relativamente perto do mar. Vinícius contou que se eles não tivessem GPS provavelmente não encontrariam o lugar.


E pra fechar com chave de ouro, ele ainda nos manda as fotos da cervejas que tomou
"in loco". Ele disse que o bar é enorme e a cerveja é servida direto da torneira (nada da lenda de só poder tomar uma taça ou algo do gênero. É um bar: toma-se à vontade, pagando por isso, é claro!).

O que mais impressionou foi ele contar que havia muuuitos velhinhos no lugar, na faixa etária de 80 anos. E pior: ao invés de tomar cerveja, eles tomavam chá. Mal sabem eles a inveja que temos da oportunidade que eles têm todos os dias de beber a Westveleteren!

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29/07/09

Hopfen und Malz - Gott erhalt's

(Lúpulo e malte - Deus proteja!)

Essa foto dá sede!

A Carol estava neste lugar há pouco tempo atrás, quando fez seu tour pelo norte da Alemanha, tomando muita cerveja e vendo paisagens lindas!

Não é de dar água na boca? Melhor nem fazer maiores comentários...

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28/07/09

Passando vontade

A gente tenta trabalhar e aí, recebe um email como este aí debaixo.

21/07/09

Gabi e Marcelo
,
Just to tease.

Seguem algumas fotos rápidas e mal feitas do resultado parcial de dois dias na Bélgica.

Ps: a concorrência com a inatingível/impronunciável está grande, pois mesmo o pessoal daqui não está conseguindo reservar a santa cerva. Um outro detalhe: os padres pegam os detalhes dos compradores pois só vendem uma vez por ano para cada um. Portanto, ..... a família toda está 'contente' com a reserva!!!

Abç,
V.

O Vinícius está na Bélgica com a família, nos passando vontade e esperando o dia para retirar uma caixa de Westverleteren 12 — não é de matar de inveja?

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10/07/09

Cervejeiro mineiros fazem a festa em Ribeirão!

Gustavo, Daniel, Marcelo, Armando e Alexandre.

Os meninos de BH chegaram no Biergarten para tomar café da manhã/almoçar. E assim, conheceram os professores, que adiantaram um dia e vieram na terça-feira para uma pequena degustação, desfalcados do Fernando.

Depois do almoço, os cervejeiros fizeram uma horinha por aqui, nos dando o prazer de suas presenças e conversa boa. O Daniel é engenheiro e o Armando, como já foi dito, é designer. O mais legal é que eles são apaixonados tanto em cerveja, quanto em fazer cerveja quanto por suas próprias profissões — o que demonstra que pode-se sempre trabalhar com prazer, quando se faz só o que se gosta! E pra abrir a tarde, eles tomaram uma Fuller's India Pale Ale.

Degustação com queijo azul de Minas — que esses mineiros não conheciam! ihihihihi

Os cervejeiros se mandaram para a Cervejaria Colorado, pra beber dos conhecimentos do Rodrigo Silveira, cervejeiro da Colorado, além de beberem a própria cerveja, é claro:

Hummmm!!! Bom!

Daniel, Armando e Marcelo. Isso já é uma grande amizade!

Marcelo e Silveira. Dessa amizade então, nem precisa falar! ;)

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27/06/09

Biergarten na Brasil Brau!

Saímos de Ribeirão Preto na terça-feira, dia 23, com destino à Brasil Brau. O planejamento para a viagem vinha de longa data, já que não podíamos perder o maior evento cervejeiro do Brasil.

Com isso, conseguimos organizar um grupo e tanto para visitar a feira e, claro, falar bem do Biergarten. Como o Phil Zanello foi conosco, passamos por Piracicaba para pegar os barris da cerveja dele, que foi servida no estande da ACerva Paulista.

Então, vamos começar pelas fotos de Piracicaba, onde visitamos a Cevada Pura e também a casa do Phil, onde ele faz sua cerveja. Veja só:


Agora, veja como foi a Brasil Brau. Durante os dois dias que estivemos lá, pudemos conhecer pessoalmente o pessoal que já tínhamos contato via Internet: o Bob, do Blog do Bob; o Rodrigo, do blog Para que VoCerveja, o Pedro, do Trinkt Mehr; reencontrar os adorados meninos do Brejas; tietar com o Edu Passarelli, conversar com o Italiano, do Bar do Italiano. Também pudemos conversar com o pessoal da Eisenbahn, Bierland, Colorado, Abadessa, Coruja, Barley, Braga, Schornstein, Chopp da Ilha e tantas outras cervejarias, além do pessoal das importadoras de cervejas. E ainda tivemos o prazer de conhecer muitas das pessoas que fazem cerveja e são associadas às ACervas — Paulista, Carioca, Mineira, Catarinense e reconhecer o tanto que é bom fazer cerveja: todo mundo apaixonado pelo que faz! Melhor de tudo: tudo sempre regado a muita cerveja! Ainda tivemos a oportunidade de fazer contato com maltarias e fornecedores de lúpulo — nosso mais novo projeto para o Biergarten. O melhor de tudo ainda foi conhecer Randy Mosher (que fez os rótulos da Colorado) pessoalmente, que visitou o Biergarten justamente no dia em que não estávamos aqui para recebê-lo, infelizmente. Veja as fotos desse evento, que foi perfeito (que merece posts exclusivos para cada conversa a ser contada):


E pra fechar com chave de ouro, participamos da degustação de cervejas americanas, que aconteceu na quarta-feira à noite no FrangÓ. O pessoal da American Hops (fornecedora de lúpulos para a Colorado, inclusive) organizou o evento para que pudéssemos reconhecer o quanto se pode fazer de cervejas diferentes, com lúpulos muito presentes. Conversamos com vários americanos e soubemos que há grandes projetos para essas cervejas maravilhosas (como a Flying Dog, Samuel Adams, Stone Brewing, dentre várias outras degustadas) chegarem ao Brasil, em breve. A gente aguarda ansiosamente e, por enquanto, passa vontade em quem nos lê:



(Clique nos slides para abrir a página do Flickr — lá, você poderá ver as fotos comentadas e entender mais um pouco da nossa paixão pela cerveja e pelas pessoas!)

Como é bom esse trabalho! ;)

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02/06/09

Guinness Experience

Com um certo atraso, porque eu tive que ter a aprovação dela para publicar, vocês vão acompanhar as impressões de nossa correspondente etílica internacional, que sempre tem o prazer de visitar os lugares mais descolados - relacionados a cultura, a diversão e, principalmente, a cerveja - do planeta. Com vocês, a “Guinness Experience” da Carol, uma de nossas melhores amigas e que vocês já conhecem daqui:

"24.04.09 - Amsterdam - Holanda - “Sexta feira, noite de primavera que ainda está com o céu claro. Deveria ter saído, mas preferi ficar em casa colocando a leitura em dia e me recuperando do jetleg que me perseguiu a semana toda. Abri e estou degustanto a minha Palm (com o copo de acordo) e como de costume fui dar uma espiada no blog do Empório Biergarten, assim parece que fico mais perto dos meus queridos amigos empreendedores. Toda vez o: “Você tem mais de 18 anos?” me assombra. (In)felizmente, sim!

É sempre uma boa surpresa achar novos textos e fotos postados no blog. Também resolvi criar vergonha na cara e depois de quase 3 meses da minha viagem para Dublin, na Irlanda, eu decidi mostrar o meu passeio na Guinness Storehouse, lugar imperdível.

Para falar a verdade, fui esperando uma super experiência, mas achei a Heineken Experience em Amsterdam mais legal e interativa. Fui com o meu irmão, que na hora em que pisou no local já começou: “Cadê o bar? ”. Eu, muito calmamente tentei retratar e aproveitar ao máximo o lugar que cheirava e transpirava à Gabi, não pude deixar de tirar todas essas fotos em homenagem a ela!
Um brinde florzinha!
Cheers!
Carol "

Já viu no que isso vai dar, né!?

Apresentações feitas, vamos ao que interessa: o passeio da Carol e do Alexandre (seu irmão). Como ótima correspondente que ela demonstrou ser, realmente fotografou e nos contou todos os detalhes da produção e do bar. Veja só:

Ingredientes - Para entender o que torna a Guinness uma cerveja especial, você tem que começar com os ingredientes crus. Água, cevada, lúpulo e levedura: quatro ingredientes naturais, cuidadosamente selecionados para garantir que são de alta qualidade. Cada ingrediente é especial por si só, mas quando misturados de acordo com a nossa receita secreta, o resultado é simplesmente extraordinário.

Cevada - 100.000 toneladas de cevada irlandesa que crescem a cada ano são usadas para produzir a Guinness. A cervejaria Guinness emprega um dedicado comprador de cevada, cuja função é acompanhar a colheita e selecionar a melhor cevada para produzir a Guinness.

Cevada torrada - Alguns dos maltes de cevada são torrados, como grãos de café, num local em St. James's Gate, até chegar a uma rica cor marrom escuro. É a cevada torrada é o que dá à Guinness sua distintiva cor rubi e rico sabor.





Fermento -
Diz a lenda que a levedura utilizada na Guinness é descendente da estirpe usada originalmente pelo próprio Arthur Guinness. A levedura é usada para transformar os açúcares e nutrientes na cevada em álcool.




Lúpulo (o ingrediente favorito da Carol!) - Compradores no St James's Gate procuram o lúpulo da mais alta qualidade que vem da Austrália, Alemanha, EUA, Nova Zelândia e Reino Unido. O lúpulo dá amargor e aroma à Guinness.












Olha a nossa correspondente estudando tudo pra contar pra gente!!


Água - Os oito milhões de litros de água que correm para a cervejaria da Guinness todos os dias vêm das Montanhas Wicklow, perto de Dublin. A pureza e suavidade da água foram fatores importantes na escolha do St. James's Gate como lugar para construir a cervejaria - e continuam a ser fatores importantes para a criação do sabor único da cerveja Guinness.

O quinto ingrediente - Arthur Guinness não inventou o estilo stout mas muitos diriam que ele o aperfeiçoou. Todas as stouts são produzidas com os mesmos ingredientes básicos de cevada, fermento, lúpulo e água. Mas a essência da cerveja Guinness, o segredo que a distingue das outras cervejas, é no fazer a cerveja. E por isso, nós podemos agradecer a Arthur Guinness - nosso mestre cervejeiro original.

“Somos fabricantes de cerveja e sempre fomos, e na nossa cerveja buscamos e temos procurado aliar as tradições e a produção artesanal do passado com o melhor que a ciência tem para nos ensinar.”


Torrefação
Cerca de 15 mil toneladas de cevada são torradas todo ano no St. James's Gate.

Um pouco da cevada é colocado em grandes fornos cilíndricos e é torrado a 230ºC durante um período de cerca de duas horas e meia. Só nos cinco ou dez minutos finais é que a cor muda de dourado pálida para um rico castanho escuro. Para verificar se a torrefação está pronta, ela é analisada de tempos em tempos: uma amostra é retirada do forno, cortada, e um olho clínico determina se ela atingiu exatamente a cor requerida.
Depois de assar, a cevada é dosada com 300 litros de água e arrefecida a 135ºC. A cevada torrada é então enviada para armazenamento.

Trituração
Os grãos das cevadas maltada, não maltada e torrada têm de ser quebrados antes de serem adicionadas à água.

A cevada é enviada a partir dos silos de armazenagem até os moinhos na cervejaria. Ela é triturada através de uma série de cilindros, libertando o amido (fécula). Depois que o grão foi quebrado, é chamado de "grist" e é recolhido em um caixa, a "grist case". O grão quebrado agora está pronto para a mistura com água.

Mistura
A produção da cerveja realmente começa quando o grão já quebrado é misturado com o líquido (água), cozinhado e em seguida peneirado.

O "grist" passa pelo moedor. Assim que ele atravessa as lâminas rotativas, é misturado com água quente. A mistura resultante, que se parece muito com uma papa, é agitada de novo e de novo, antes de cair na kieve. "Kieve" é uma palavra de Dublin para a peça da máquina, que é conhecida como um mexedor (uma grande colher no tacho). O kieve age como uma peneira gigante. Uma grelha segura o bagaço, que depois é vendido como alimento para animais, e permite que o líquido possa fluir através dele. Deste ponto em diante esse líquido é conhecido como mosto ("wort").
Durante a mistura, o processo que começou quando a cevada foi maltada é concluído. Os amidos são transformados em açúcares naturalmente fermentáveis. O mosto contém todos os nutrientes e açúcares a partir da cevada.

Fervura
O mosto passa por um grande caldeirão para a próxima etapa do processo de fabrico: fervura.

Esta parte do processo é toda sobre o sabor - é aqui o lúpulo é acrescentado. A mistura é fervida a 100 oC durante 70 minutos para extrair o máximo do sabor possível. O mosto é então deixada para estabelecer-se. Em seguida, é removido (esvaziado da chaleira) e passa por um resfriador. O mosto agora está pronto para a fermentação.

Fermentação
A fermentação é um passo muito importante no processo quando o mosto é transformado em cerveja.

A levedura é colocada diretamente no mosto, que é recolhido, em seguida, em uma grande panela de fermentação. Leveduras microscópicas se alimentam do açúcar do mosto e produzem álcool e dióxido de carbono. Este frenesi de alimentação dura dois dias. Quando a fermentação acaba, o líquido é resfriado. As leveduras bóiam na superfície do líquido e são separadas da cerveja. A levedura transforma o mosto em cerveja. No entanto, ela ainda tem aque maturar, de forma que ainda não é a Guinness como a conhecemos.

Maturação
A cerveja é enviado a um tanque de maturação onde o sabor característico da Guinness se desenvolve.

A cerveja é clarificada, filtrando os sólidos remanescentes, tais como a levedura. Agora conhecida como uma "cerveja brilhante", ela é cuidadosamente misturada e repetidamente testada para certificar-se de que cada gota atinge a mesma alta qualidade. Uma vez misturada e aprovada, a cerveja é oficialmente uma Guinness. Ele agora está pronto para ser engarrafada e - mais importante - para ser tomada.
O tempo que a cerveja passa no tanque de maturação é tão importante quanto qualquer outra parte do processo de nove dias. A Guinness Stout é uma obra de arte e como qualquer obra de arte, a sua criação não pode ser apressada.


E então, ele caminhou por todo o recinto, esperando a Carol tirar todas as fotos...


E foi recompensado:

Ele achou o bar!!!

Os irmãos Alexandre e Carol e suas Guinness tiradas na hora: valeu, Carol!
E parabéns pela primeira “reportagem” para o Biergarten!

Localizada no coração da Cervejaria St. Jame's Gate, a Guinness Storehouse pode ser visitada todos os dias, das 9h30 às 17h, com entrada no valor de 15 euros (se você comprar pelo site, fica mais barato: 13,50 euros!).

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