Além de uma enoooorme bebedeira!
Vamos às fotos e aos fatos:
Há tempos atrás, havia este costume na cidade: as pessoas faziam desenhos nas paredes das casas, com o nome da profissão do dono da casa. Nas fotos, a primeira placa sinaliza que é proibido o trânsito, exceto de bicicletas e motocicletas; na segunda, está escrito “O epicurista”, a terceira está escrito na língua que só quem tem olhos puxados entende; e as outras duas fotos são da mesma escultura, onde está escrito algo relativo a roupa…
Estávamos passeando no bairro chinês de Amsterdam, com coisas bem típicas:
E saindo do bairro chinês, muitas boutiques de queijo…
E agora, vamos ao que interessa: sem fotos mas, com muito gosto, nossas últimas cervejas, tomadas na casa da Carol!
– 3 Fonteinen Oude Geuze: da cervejaria Drie Fonteinen, esta oude geuze 2010, tinha 6% ABV, de cor dourada e pouca espuma. Com um aroma bem marcante, pouco ácida, balanceada. O Marcelo, que não é fã do estilo, disse que ela estava estragada – não era o caso. “Harmonizamos” com aspargos e picles. Ficou bom…
– Roodebol: da cervejaria Loterbol, esta kriek 2008 parece ser bem artesanal (o rótulo foi recortado na mão). Com 6,6% ABV, com uma cor rubi rosada e espuma rosa, fina e persistente. Bem carbonatada, Gosto de canela, salgada, ácida (de leve). Uma lambic e tanto! Deixa aquele gostinho de calda de cereja na boca. Muito refrescante. Tinha um blend de várias cerejas. Muito, muito boa!
– Cantillon Geuze 100% Lambic Bio: geuze orgânica, certificada pela Ecocert. De cor dourada com pouca espuma. Ácida mas não muito (talvez a menos ácida das Cantillons). Salgada, aroma característico. Mais encorpada, talvez por ser menos ácida. E que Cantillon pode ser ruim nesse mundo, meu Deus?
– Rasputin: essa Russian Imperial Stout da cervejaria holandesa De Molen, tem 10,5% ABV, é negra e tem uma espuma persistente. Com malte presente no aroma e no sabor e o lúpulo Saaz sendo o mais evidente no aroma e o Premiant para amargor. Aroma de ameixa e álcool, forte impressão de malte torrado mas não tão amargo, leve acidez. Na boca, um toque de café, corpo denso. Cerveja pesada. Garrafa 486 (lote 960).
– Ramses Bier Poolvos: da cervejaria Ramses (foi comprada porque gostamos do rótulo com um cachorro) uma dubbel de abadia bem fraquinha. Com 6,5% ABV, âmbar escura, com pouca espuma. Com bastante aroma de malte, ficou suave demais no paladar. Fácil de tomar, sem mais nem menos (nada que sobressaia), com gosto ferroso (água pesada).
E para fechar com chave de ouro a estadia em Amsterdam:
– Westvleteren 8: dubbel, com 8% ABV, de cor caramelo e espuma persistente, dispensa grandes apresentações. É muito boa, uma dubbel muito bem feita. Na verdade, perfeita. Aroma e sabor de malte. Fermento belga presente. Sem defeitos. Neste momento, fomos sonhar com a Sint Sixtus, que seria uma de nossas próximas paradas…
E assim, depois de várias e diversas, fomos dormir para nos preparar para a viagem para Brakel, no outro dia.