Passando por ali, também no centro de Amsterdam, resolvemos visitar mais uma vez o De Beckerde Suster, que já falamos aqui. É que da outra vez, foi meio correndo e só experimentamos as cervejas deles. Neste dia, relaxamos e curtimos o ambiente…
Pra começar os trabalhos e comemorar a 70ª cerveja (depois vamos conferir mas, acho que erramos os cálculos e já tinha mais), abrimos a querida Orval:
– Orval, uma de nossas trapistas prediletas, de cor cobre e espuma persistente, com lúpulo bem presente. Lote 2010, muito fresca, com presença de alcaçuz, mais lupulada do que as garrafas que encontramos no Brasil (talvez por ser tão fresca), com um aroma maravilhoso e único. As cervejas Orval mais velhas (de lotes anteriores) parecem melhores, mais complexas. Mesmo assim, deliciosa e como sempre, uma experiência única! Sem delongas, Orval é Orval. (gfa de 330ml, € 3,60)
– Dikke Mathilde (com um nome peculiar: Matilde Gorda, em homenagem a uma estátua): âmbar, 6% ABV. De cor dourada avermelhada, com uma espuma fina e persistente. É uma cerveja doce, com presença de lúpulo. Bem leve e refrescante, com um final amarguinho. (gfa de 250ml, € 3,00)
– Bons Voeux: Strong blond, 9,5% ABV. Dourada, turva, com espuma espessa e persistente. Malte de trigo, acidez evidente. Tem o doce misturado com o azedo – lembra cerveja caseira. Tem gosto de pão. Refrescante. Muito boa! (Se tornou uma das preferidas do Vinícius.) (330ml, on tap, € 3,60)
– Tripel Karmeliet: da Cervejaria Bosteels, outra queridinha nossa. Tripel, 8,4% ABV. De cor dourada, com espuma grossa e persistente. Aroma de chiclete (tutti-fruti), laranja muito mais evidente do que as garrafas que tomamos no Brasil. Muito mais fresca – parece suco. Tem menos especiarias, mais doce e mais leve. (gfa de 330ml, € 3,90)
Lindos detalhes, ótimas cervejas e voltamos ao frio, em busca da próxima cervejaria. (Aguarde!)