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De Garre – escondido e valioso, em Brugges

A entrada para o beco onde fica o Staminee De Garre é bem no centro turístico de Brugges. Mas, se você não souber, é difícil de imaginar que aquele corredorzinho o levará ao lugar de uma das melhores cervejas que já tomamos.

Em ordem de fotos: a portinha de entrada na rua, o corredor, e a porta do bar, acima da escada.

Quando entramos no pequeno e aconchegante espaço, percebemos que o De Garre é um bar/café para locais. Muitas pessoas de cabeça branca estavam por ali, tomando um chá ou uma cerveja.

No fundo, várias garrafas de destilados.

Quentinhos e bem acomodados, começamos a nos sentir com bastante sede. Mas, deu pra namorar o bar, que ainda estava enfeitado para o Natal (era dia 6 de janeiro), antes da primeira cerveja chegar às nossas mãos.

Meninos à mesa, balcão com chopeiras e cervejas, placa com uma data bem antiga, e a árvore de Natal pendendo do 2º andar.
Detalhes charmosos do lugar.

E então, nos deliciamos com o primeiro de muitos copos da cerveja De Garre — feita pelo bar, para o bar.

Gu, Vini e Gabi.
Uma das melhores cervejas que já tomamos: De Garre.

De Garre: tripel, com 11% ABV. Cerveja quente e, ao mesmo, leve. Dourado âmbar, com espuma grossa e persistente. Sente-se o álcool (mas não os 11%). Tem o frutado doce, característico do estilo. Seca, com final amargo. Bem carbonatada. Excepcional. Com certeza TOP 5!

Tomamos várias porque vale muito a pena! É deliciosa! Mas teve mais também:

Gulden Draak (na pressão!) e Brugs.

Brugs: witbier, com 4,8% ABV. Da cervejaria Alken-Maes, de cor dourada bem pálida e turva, com quase nada de espuma. Ela tinha mais gosto de laranja do que de coentro. Comum mas, muito gostosa. Talvez um pouco mais encorpada que outras mais comerciais. Refrescante.

Gulden Draak: Essa leva-se tempo para tomar porqueé vem pesada, com 10,5% ABV. Uma belgian strong dark ale excepcional da cervejaria Van Steenberge. Na pressão, se mostrou um pouco mais leve do que na garrafa. Marrom, com espuma creme e grossa que vai afinando e persiste. Malte bem presente no aroma e no sabor, com um leve dulçor (aroma de melaço). A água ferrosa fica menos evidente nesta versão, dando mais drinkability à cerveja. Boa cerveja.

Judas: blond, com 8,5% ABV, dourada (laranja), com espuma fina e persistente, também da Alken-Maes. Bem maltada, aroma frutado (“cheiro de mar”). Leve acidez, chega a ser salgada. Amarga somada com o doce do malte – diferente! Uma boa mistura de sabores. Surpreendeu!

E assim, muito contentes e felizes, com dó de deixar o chope De Garre para trás, continuamos nosso passeio pelas ruas de Brugges.

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